sábado, 16 de diciembre de 2017

Poeta 411: Donizete Galvão


DONIZETE GALVÃO

(Borda da Mata, 24 de agosto de 1955 - São Paulo, 30 de janeiro de 2014) foi um poeta e jornalista brasileiro. Durante a infância em Minas Gerais, Galvão se aproximou da poesia brasileira e, em especial, a poesia modernista mineira, que lhe chegava por intermédio do Suplemento Cultural de Minas Gerais: Carlos Drummond de Andrade, Emílio Moura, Henriqueta Lisboa, Dantas Motta, Murilo Mendes. Cursou Administração de Empresas em Santa Rita do Sapucaí e Jornalismo em São Paulo, na Faculdade Cásper Líbero. Em 2002 publicou Pelo Corpo, em parceria com o poeta Ronald Polito.

DESDE FUERA
(Español)

En algunos,
el deseo no cede.
Ni todo el mar basta
para cierta sed de azul.

En algunos,
la memoria no falla.
Eterno retorno
por el filo de la navaja.

DE FORA
(Portugues)

Em uns,
o desejo não cede.
Nem todo mar basta
para certas sedes de azul.

Em uns,
a memória não falha.
Eterno retorno
pelo fio da navalha

(de Azul Navalha)

MÁS INFORMACIÓN